O relógio marcava 4:30 horas quando o dia ainda escuro começou. Lá em casa foi o Charles ligando para meu celular marcando uma carona que deu inicio ao dia mais longo da minha vida... Fico imaginando quem consegue dormir com a euforia de uma aventura como essa... Cheguei no local combinado para saída as 6 horas e para esquecer o frio de “trincar o beiços” naquela manhã resolvi descer a bicicleta do trans-bike, se bem que, gente que não tem tempo ruim tinha uns dez! Porque não demorou muito e começou o tal do “vumbora, galera!” e assim foi saindo, um a um, como guerreiros em seus cavalos de rodas atrás da trilha para Piri... Logo no primeiro trecho até a entrada de terra, considerado moleza pela maioria, a única coisa que quebrou a monotonia foi o carrasco e exterminador de P.D.R. , uma subida com mais de 1.000 metros só no asfalto, mas passado 8 km , quando entramos no “cascalho” a foto já não era a mesma da largada. Sem blusa, com o rosto suado e respiração ofegante tinha gente perguntando quanto faltava para chegar em Piri, mesmo sendo os 30 km iniciais, marcados por constantes paradinhas para foto, pipi e fofoca, talvez em função da estrada que, no carro de apoio deu para rodar em 3ª. marcha até chegarmos no reabastecimento eram 9:30horas. Só para se ter idéia da tranqüilidade que foi esse trecho nosso lanche foi em cima e no meio de uma ponte. Minha surpresa na aproxima parada já não foi assim. Para alguns ali ficava a ultima foto no grupo...